Inovação na Engenharia Ambiental e Sanitária
Da separação do lixo doméstico às novas tecnologias a favor da sustentabilidade e ao aperfeiçoamento profissional. O 1º Encontro Sudeste de Engenharia Ambiental e Sanitária (ESEAS), promovido pelo Crea-SP em parceria com a Federação Nacional de Engenharia Ambiental e Sanitária (FNEAS), discutiu sobre ações e novas soluções para alcançar um futuro mais sustentável. Representantes de associações e profissionais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, estiveram reunidos na Sede Angélica do Conselho, nos dias 26 e 27 de julho.
O evento tinha como objetivo promover capacitação e integração entre os profissionais das engenharias ambiental e sanitária da região Sudeste. “Por meio deste encontro, o Crea-SP busca melhor atender a área tecnológica, promovendo valorização e levando informação sobre as transformações e avanços nas profissões, a fim de auxiliar no exercício das funções”, enfatizou o presidente do Crea-SP, Eng. Vinicius Marchese.
Representando a FNEAS, a Eng. Amb. Mariluce Domingos, conselheira fiscal suplente da Federação, destacou a importância da união das instituições do Sistema Confea/Crea e Mútua e das entidades de classe para o progresso das Engenharias. “É fundamental unirmos as associações de todo o País para fomentar projetos e falar das nossas necessidades profissionais”, destacou.
Tecnologias e sustentabilidade
Dando início aos painéis, no segundo dia do encontro, Eng. Amb. Henrique Ceretti, gerente da empresa Geoambiente, ministrou palestra sobre as novas tecnologias para remediação de áreas contaminadas, mostrando programas para o diagnóstico da contaminação, como um laboratório móvel, softwares e produtos que promovem uma espécie de lavagem do solo. “A inovação é importante porque incentiva a competitividade, que impulsiona uma maior assertividade nos processos de tratamentos das áreas ambientais”, lembrou.
Já sobre o tema logística reversa, os painelistas abordaram a importância da política de reciclagem e o cumprimento das medidas pelas empresas e pessoas civis. “O País possui mais de 5 mil municípios e cerca de 2.600 ainda encaminham os resíduos para lixões, ou seja, mais da metade faz destinação inadequada. Esse problema continua contaminando o solo e a água que utilizamos”, apontou o diretor da Divisão de Saneamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Adv. Fabrício Soler.
No painel sobre os procedimentos de licenciamento ambiental adotados pelos órgãos públicos, representantes de cada estado compartilharam experiências sobre a otimização dos processos em cada região.
Para o estudante do curso de Engenharia Ambiental, Gabriel Ajeje de Souza, que assistiu todos os painéis, o evento promoveu networking e aprendizado. “Pude conhecer empresas que atuam nas áreas desde consultoria, legislação ao desenvolvimento profissional e isso me atualizou sobre os caminhos da profissão”, concluiu.
Acesse a transmissão completa pelo canal no Youtube TV Crea-SP.
Fonte: CREA-SP